OBSERVADORES INTERNACIONAIS APROVAM ELEIÇÕES NO HAITI

30 noviembre 2010

Fuente: Publicado por la Agencia Prensa Latina vía Google Noticias

Porto Príncipe, 30 de noviembre (PL)- Observadores da Comunidade do Caribe (Caricom) e da Organização de Estados Americanos aprovaram as eleições presidenciais e legislativas celebradas no domingo no Haiti.

O chefe da missão conjunta OEA-Caricom, Collin Granderson, afirmou em coletiva de imprensa que as irregularidades detectadas em alguns colégios não são razões para invalidar o processo.

Os observadores qualificaram de "precipitada e lamentável" a solicitação de anulação das eleições feita por candidatos opositores e chamaram os partidos a apresentar as provas que dizem ter sobre fraude na disputa.

Imediatamente após o fechamento das urnas vários aspirantes à presidência pediram a invalidação das eleições e chamaram seus partidários a sair às ruas, o que originou protestos em várias cidades.

No entanto, nesta segunda-feira dois dos candidatos com maiores possibilidades de vitória, segundo as pesquisas, negaram ter assinado a declaração conjunta para anular as eleições.

"Eu não participei na redação do texto em questão. Surpreendi-me ao ouvir meu nome", disse a aspirante Mirlande Manigat, da opositora Assembleia de Democratas Progressistas.

Enquanto o cantor e candidato, Michel Martelly, afirmou que a declaração do domingo não foi nada formal, nem esteve referendada por algum documento.

Martelly chamou a respeitar a vontade do povo e pediu ao governo e às autoridades eleitorais que façam públicos os resultados das votações.

Cerca de 4,7 milhões de haitianos foram convocados às urnas para eleger o sucessor do presidente René Preval, 11 senadores e 99 deputados.

O Conselho Eleitoral Provisório (CEP) certificou as eleições, cujos resultados serão divulgados a partir de 5 de dezembro devido à contagem manual das cédulas eleitorais.

Segundo as pesquisas é possível que a presidência seja decida em segundo turno entre os candidatos Mirlande Manigat, ex-primeira dama, e Jude Celestin, da partido Unidade, atualmente no poder.