BRASIL VAI SUPERAR EUROPEUS E SERÁ 7ª ECONOMIA DO MUNDO EM 2013

07 enero 2011

Fuente: Tomado de la Selección de Noticias del MRE de Brasil/Brasil Economico

Brasilia, 7 de janeiro- De acordo com o critério de Paridade de Poder de Compra (PPC) entre países, o Brasil se tornará a sétima maior economia mundial em 2013, mostra levantamento da PwC. Atualmente, o país ocupa a nona posição. O salto deve ocorrer neste ano, quando o país deixará para trás a França, uma das economias mais ricas do mundo. A Inglaterra perderá posição em 2013. O Brasil ficará em pé de igualdade coma Rússia em busca da quinta colocação, que deve chegar em 2025.

Brasil se tornará a 7ª maior economia mundial em 2013 Estudo da PricewaterhouseCoopers vê país superar França e Reino Unido nos próximos anos, na esteira da ascensão dos emergentes.

O Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) deverá superar o da França e da Inglaterra e fazer com que o país assuma a posição de sétima maior economia mundial já nos próximos dois anos, seguindo o critério de Paridade de Poder de Compra da população (PPC). A projeção é de um estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) sobre o futuro da economia mundial até 2050, que será divulgado hoje. O levantamento atualiza as projeções elaboradas em 2008 pela empresa, antes do estouro da crise internacional. Segundo a consultoria, a turbulência acelerou o processo de mudança no poder econômico global dos países desenvolvidos para as economias emergentes. Assim, o conjunto de sete países em desenvolvimento formado por China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia (o chamado E7) deve somar, já em 2017, um PIB -ajustado ao poder de compra de sua população- superior ao do G7, grupo dos países mais ricos do mundo que inclui EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Segundo o economista-chefe da PwC, John Hawksworth, caso não ocorra nenhuma surpresa no cenário atual o Brasil poderá atingir até 2030 a quinta posição entre as maiores economias do mundo, superando também Rússia e Alemanha. Para o especialista, o país obteve um crescimento médio forte nos últimos seis anos e a tendência é ascendente. O otimismo se dá por conta do que ele vê como vantagens peculiares inerentes ao país, como uma população que tende a se manter predominante jovem pelos próximos anos, ao contrário de vários países europeus. Além disso, os recursos naturais também farão diferença pelo crescimento da demanda global, o que deve manter elevado o preço das commodities pelas próximas duas décadas.

Futuro

A PwC estima a média de crescimento do PIB nominal brasileiro em 4,5% ao ano. Para Hawksworth, o crescimento acima dos 7%, previsto para 2010, e de 5% em 2011 fazem parte de um cenário de alta robusta pelos próximos dez anos. Mas no longo prazo este ritmo deve naturalmente diminuir. O presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso de Lima, diz que no curto prazo o Brasil de fato tem se beneficiado da crise nos países centrais, mas desconfia do otimismo no longo prazo. Para ele, a garantia de um crescimento médio na ordem dos 4,5% dependerá do “dever de casa” do governo para sustentar esse nível com uma taxa de investimento mínima de 23%. “Esse ritmo precisa depender dos nossos próprios méritos e não dos resultados das reorganização da economia global”. Já Hawksworth diz que, no curto prazo, comasmais altas taxas de juros do mundo, o país é um imã para o especulador estrangeiro. “A taxa de juros alta está gerando uma distorção prejudicial. Mas isso deve mudar no longo prazo”, finaliza.

Palavra-chave: Paridade do Poder de Compra

A avaliação por esse critério mede o volume relativo de bens e serviços produzidos em cada economia tendo como base o padrão de vida de uma família de determinado país comparado aos EUA e eliminando a conversão do câmbio. Já olevantamento do PIB nominal ou de valor de mercado compara a produção de bens e serviços sem a ponderação das diferenças cambiais existentes entre os países.