DILMA ENCONTRA CRISTINA E FALA EM TRANSFORMAR AMÉRICA LATINA

01 febrero 2011

Fuente: Publicado por SRZD, Brasil

Buenos Aires, 1 de fevereiro- Acompanhada de oito ministros, a presidente Dilma Rousseff chegou à Casa Rosada, sede do governo argentino, às 12h28 do horário local. Ela também era aguardada por Mães e Avós da Praça de Maio.

No Salão Branco da Casa Rosada, a presidente brasileira foi recebida carinhosamente pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Enquanto as duas tiveram uma reunião particular, os ministros brasileiros se reuniram com políticos argentinos. Após os encontros marcados, Dilma assinará cerca de 15 acordos com os políticos presentes. Um dos acordos envolve a construção de um reator de pesquisa nuclear.

"Estou falando necessariamente em transformar os povos brasileiro e argentino e também os (demais) da América Latina. Abrimos um caminho de cooperação para beneficiar as economias argentina e brasileira, a fim de criar uma integração de plataformas produtivas e de construir cada vez mais o bem-estar de nossos países", disse Dilma.

Por ter sido "vítima da ditadura militar", Dilma tem um encontro marcado com as Mães e Avós da Praça de Maio após a reunião com Kirchner. De acordo com a presidente da associação, Estela de Carlotto, Dilma "sabe do que fala" ao colocar propostas de revisão da história e de justiça.

Após o encerramento das primeiras reuniões, as presidentes devem fazer uma declaração juntas e almoçarão no Palácio San Martín, sede do ministério das relações exteriores local.

Visita à Argentina

Dilma chegou a Buenos Aires nesta segunda-feira acompanhada dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Paulo Bernardo (Comunicações), Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), Mário Negromonte (Cidades), Márcio Zimmermann (Minas e Energia) e Iriny Lopes (Direitos das Mulheres).

A primeira viagem internacional presidencial de Dilma, segundo assessores, tem o objetivo de destacar a defesa aos direitos humanos. Ela já disse que não tolerará a violação deles no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo.