CLIMA DE NEGÓCIOS NA AMÉRICA LATINA SE MANTEVE ESTÁVEL NOS ÚLTIMOS 3 MESES

22 febrero 2011

Fuente: Publicado por la Agencia EFE, vía Yahoo! Brasil Noticias

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro (EFE)- O clima para os negócios na América Latina se manteve estável nos últimos três meses, segundo o índice medido trimestralmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Universidade de Munique (Alemanha).

O chamado Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina foi de 5,8 pontos em janeiro, a mesma taxa medida em outubro do ano passado e apenas 0,2 pontos abaixo da de julho de 2010 (6,0 pontos), quando o indicador atingiu seu melhor nível em uma década.

O resultado reflete uma estabilidade depois que o índice começou a subir gradualmente desde janeiro de 2009, quando estava em seu pior nível histórico (2,9 pontos) como consequência da crise econômica mundial.

O Índice de Clima Econômico é a média da avaliação que 149 especialistas de 17 países da região fazem sobre a atual conjuntura econômica, o chamado Índice de Situação Atual (ISA) e as expectativas para o futuro, denominadas Índice de Expectativas (IE).

Segundo a Fundação Getulio Vargas, o clima de negócios permaneceu estável em janeiro devido ao fato de que enquanto o ISA avançou 0,1 pontos (de 5,8 em outubro para 5,9 em janeiro), o IE retrocedeu 0,1 pontos (de 5,8 para 5,7 no mesmo período).

Esse movimento mostrou que a América Latina está um pouco menos otimista com relação ao futuro, ao contrário do mundo em geral, onde tanto o índice conjuntural como o de expectativas aumentaram.

Por países, o clima de negócios melhorou no Chile, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai, e retrocedeu na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia e Venezuela.

No Chile, Paraguai, Peru e Uruguai melhorou tanto a expectativa para o futuro como o índice de situação atual, enquanto no Equador e México a qualificação conjuntural melhorou, mas não a previsão para os próximos meses.

O clima de negócios na Bolívia e Venezuela, os dois únicos países da região considerados em situação desfavorável por terem uma pontuação abaixo de 5, voltou a cair entre outubro e janeiro.

Em quinto lugar ficou o Brasil, que caiu de 6,8 para 6,7 pontos, mantendo uma tendência que começou em janeiro de 2010, quando chegou a marcar 7,8 unidades.

Depois ficaram Colômbia e Argentina, ambos com 5,8, México (5,5) e Equador (5,4).