PIB DA CHINA CRESCERÁ 7% ATÉ 2015, SEGUNDO WEN JIABAO

28 febrero 2011

Fuente: Publicado por Agencia AngolaPress, Angola

Pekin, 28 de fevereiro- O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao, afirmou em uma conversa on-line com internautas, que o governo espera um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) "próximo a 7% para o período 2011-2015.

Segundo informou neste domingo, a agência oficial”Xinhua”, Este objectivo que baixou ligeiramente os 7,5% previstos para o período 2006-2010, responde, segundo palavras do primeiro-ministro, "ao reajuste da indústria por causa das obrigações ambientais".

"Nunca buscaremos um grande crescimento económico a custo do meio ambiente, isto seria o resultado de um crescimento insustentável da malha industrial chinesa e uma sobre-exploração de nossos recursos", assegurou Wen.

Referiu que além disso, os esforços económicos repercutirão "na vida dos cidadãos", já que serão realizadas novas políticas e formas de avaliação com o objectivo de "proteger a saúde das pessoas" Jiabao declarou ainda que valorização do iuane será "de forma gradual" para salvaguardar assim a soberania do país.

Wen assegurou que o Executivo chinês não se opõe à reforma da moeda nacional, mas se mostrou inflexível na hora de aceitar ingerências de outros países.

"Para o desenvolvimento de nosso programa é necessário levar adiante uma reforma gradual e estudada do iuane. No entanto, nos opomos à politização por parte de outros países desta situação", apontou Wen.

Além disso, o primeiro-ministro afirmou que uma revalorização rápida da moeda não só prejudicaria alguns setores nacionais, caso da agricultura, mas também teria efeitos nocivos para empresas estrangeiras estabelecidas no país asiático.

"Na China há muitas companhias que têm capital estrangeiro e chinês em 50%. Uma valorização substancial levaria muitas destas empresas à quebra, já que outros países não trabalhariam com elas por causa de uma clara perda de competitividade", assegurou o primeiro-ministro.

Desde meados dos anos 90, o iuane subiu 53% em relação ao dólar e, desde 2005, a apreciação foi de 22%, ritmo que, segundo Wen, "seguirá progressivamente e sempre atendendo às necessidades do mercado e da sociedade".