CHANCELERES DA UNASUL SE REÚNEM EM QUITO PRÓXIMO DIA 11

02 marzo 2011

Fuente: Publicado por la Agencia Prensa Latina, vía Google Brasil Noticias

Quito, 2 de março (PL)- Os chanceleres dos 12 países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), realizarão, em Quito, no próximo dia 11, uma reunião extraordinária, coincidindo com a entrada em vigor do Tratado Constitutivo do bloco regional.

O anúncio feito pelo chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, afirma que o evento será em Mitad del Mundo, onde, em abril, começará a construir-se a sede permanente da Secretaria-Geral do agrupamento das nações sul-americanas.

Durante o ano em que o Equador desempenhou a presidência pro tempore do bloco, sete países ratificaram o Tratado Constitutivo, de modo que, ao somar nove, já pode entrar em plena vigência jurídica na próxima semana.

“Existem muitos tratados que levam mais tempo e, em apenas um ano, se avançou quase ao necessário para a aplicação do Tratado”, disse chanceler do Equador, em uma entrevista recente à Prensa Latina.

“Outro marco importante no desenvolvimento da América do Sul, na minha opinião, deve ser o início das operações do Banco do Sul, que teve seu tratado aprovado em 2009 e apenas dois de seus países-membros o ratificaram”, disse.

“O Equador já o ratificou e estamos empenhados em trabalhar para que este ano, espero, o Banco do Sul possa entrar em vigor e começar a funcionar, o que pode ter implicações importantes para a motivação do capital associativo na integração produtiva”, acrescentou.

Embora a agenda da reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores não tenha sido tornada pública, o tema central parece ser a definição de um consenso para que os mandatários aprovem em sua próxima cúpula o substituto de Néstor Kirchner na Secretaria-Geral.

“Uma das diretrizes mais importantes deste governo tem a integração tanto com a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), como com a Unasul”, destacou o secretário equatoriano de Planejamento e Desenvolvimento, René Ramírez.

E, precisamente, neste contexto onde o peso atual dos blocos do mundo exige a unidade de negociação da América do Sul, e em um contexto mais amplo, da América Latina e Caribe, os chanceleres terão na sua reunião em Quito muitos novos desafios.