ESPECIALISTAS DEFENDEM ESTABILIDADE ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA
29 abril 2011
Fuente: Publicado por Economia.ig.com.br, Brasil
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Río de Janeiro, 29 de abril- Dirigentes de companhias brasileiras e do exterior defenderam de forma conjunta que a estabilidade macroeconômica é um pilar fundamental para que o Brasil e a América Latina se desenvolvam de forma sustentável na próxima década. As afirmações foram feitas nesta quinta-feira na bertura do World Economic Forum on Latin America, no Rio de Janeiro.
“Estabilidade macroeconômica é muito importante, sem isso é muito difícil competir no cenário internacional”, disse o presiente da Embraer, Fredercio Curado, acrescentando que é preciso reforçar os mecanismos multilaterais de comércio, como a OMC. “A principal preocupação é com os desequilíbrios de comércio criados pelos governos”.
O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), Luis Moreno, também reforçou que a região precisa de estabilidade macroeconômica e que o desenvolvimento recente no Brasil e nos demais países da região é fruto também da estabilidade democrática alcançada.
“Aprendemos isso da maneira mais difícil”, afirmou. O presidente do BID também enfatizou que disse que gerenciar os fluxos de investimento que têm migrado para a região de modo a conter pressões inflacionárias é um dos principais desafios dos países latino. “É necessário trabalhar a questão fiscal”, acrescentou.
Moreno lembrou ainda a necessidade de aumentar os investimentos em educação. “Devemos estender a educação a toda a população. Os países da região ainda investimos muito menos que a Coreia do Sul, por exemplo”.
Para Vikram Pandit, executivo-chefe do Citigroup, o aumento da renda per capita na região faz com que a Coreia do Sul esteja em posição invejável. “Como, com que ritmo aproveitar essas oportunidades é a questão principal a ser debatida”. Ele disse ver grandes oportunidades de comércio entre as economias emergentes que antes não estavam no horizonte e que é preciso haver uma maior inclusão econômica e financeira no continente. “Temos que ter em mente esses fundamentos para o crescimento”, disse.