MINISTROS DE DEFESA DE UNASUL DEFENDEM UMA MAIOR INTEGRAÇÃO

Quito, 11 de maio (PL)- Os ministros de Defesa e delegados diplomatas dos países que formam a União de Nações Sul-americanas (UNASUL) manifestaram aqui sua intenção de avançar para uma maior integração em matéria militar.

Reunidos no encontro denominado "Jornadas de Pensamento Estratégico em América do Sul", auspiciado pelo organismo regional, ressaltaram a necessidade de gerar espaços de confiança militar, de intercâmbio de informação e exercícios militares conjuntos.

O ministro de Defesa de Equador, Miguel Carvajal, sublinhou a necessidade da cooperação regional na matéria de Defesa, Social, Política e ressaltou que América do Sul deve ser uma zona de paz, sem guerras, nem corrida armamentista.

Por sua vez, o titular da pasta de Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, reiterou o reclamo de seu país sobre o conflito com o Reino Unido pela soberania das ilhas Malvinas.

Puricelli defendeu um sistema de defesa próprio da América do Sul que cumpra eficazmente com os objetivos da segurança e a manutenção da paz, e destacou a posição de transparentar as despesas de defesa, promover a confiança interna e cooperação.

A reunião interinstitucional pretende abarcar setores estratégicos para a defesa e a análise do funcionamento do Centro de Estudos Estratégicos de Defesa da UNASUL na cidade de Quito.

O principal objetivo deste centro é gerar análise e debates acadêmicos dos temas de Soberania, Novo Regionalismo e Defesa, Despesas de Defesa no contexto regional, baseados na integração e cooperação mútua dos países membros.

A transparência em despesas de defesa foi um tema abarcado em grande parte pelas autoridades em suas intervenções porque constitui a ratificação de uma paz construída na região, faz poucos anos impensados pelos conflitos existentes.

Em sua intervenção, a secretária geral da UNASUL, María Emma Mejía, manifestou seu agradecimento à ampla delegação equatoriana na Reunião de Ministros de Defesa, Interior, Justiça e Relações Exteriores do bloco de 12 países da região.

Agradeceu especialmente a proposta da criação do Conselho de Segurança Cidadã, que coordenará a luta contra a delinquência organizada e multinacional, e qualificou de exitosa a reunião levada a cabo nesta semana em Cartagena, Colômbia.

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