BRASIL E ARGENTINA ANALISARÃO INTEGRAÇÃO ECONÔMICO-COMERCIAL
15 mayo 2012
Fuente: Publicado pela Agencia Prensa Latina, vía Google Brasil
Fuente: Publicado pela Agencia Prensa Latina, vía Google Brasil
Brasília, 15 de maio (PL)- Os chanceleres do Brasil, Antonio Patriota, e da Argentina, Héctor Timerman, analisarão hoje, nesta capital, temas da agenda bilateral, com ênfase na integração econômico-comercial, bem como abordarão assuntos regionais e globais.
A chancelaria brasileira pontua que o encontro de trabalho entre os dois servidores faz parte das reuniões periódicas entre altas autoridades dos dois países.
No último dia 14 de março, Timerman e Patriota conversaram em São Paulo sobre a importância de redefinir o Mecanismo de Cooperação e Coordenação bilateral.
Esse instrumento, que prevê reuniões trimestrais entre os dois ministros de Relações Exteriores, busca analisar temas de ciência e tecnologia e projetos nucleares e espaciais.
Dados oficiais refletem que Brasil é o principal sócio comercial da Argentina. Em 2011, o comércio bilateral totalizou 39,6 bilhões de dólares, 20,2 por cento de crescimento em comparação com o ano anterior.
No último dia 10, em uma audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado Federal, Patriota ressaltou a sintonia dos laços políticos com a Argentina, reforçada pelo fato de que ambos os países são dirigidos por mulheres e descartou qualquer atrito por divergências comerciais.
O Brasil e a Argentina são governados por mulheres que acolheram para suas nações a defesa de uma agenda de justiça social e de promoção do crescimento econômico para reduzir as desigualdades, sustentou.
O fato de que Cristina Fernández seja a presidenta da Argentina e Dilma Rousseff, a do Brasil, contribui na busca de caminhos construtivos para fortalecer os vínculos que são cada vez mais intensos a nível bilateral e no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que ambos os países integram junto ao Paraguai e as Uruguai.
Após assegurar que as diferenças nos campos econômico e comercial são comuns entre países com forte relações bilaterais, Patriota mencionou como exemplo as divergências existentes entre Estados Unidos e Canadá.
"Não podemos permitir que situações pontuais entre países que têm fortes laços dificultem outros campos", sublinhou o chanceler brasileiro, que destacou o aumento do sentimento integracionista na América Latina e no Caribe.