ALADI ORGANIZA REUNIÃO DE MECANISMOS REGIONAIS E SUB-REGIONAIS DE INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA E O CARIBE

Montevidéu, 15 de agosto- A ALADI recebe, em sua sede, os Secretários-Gerais dos Mecanismos Regionais e Sub-regionais de Integração da América Latina e o Caribe, no âmbito da reunião que os mesmo terão nos dias 16 e 17 de agosto, com a Presidência Pro Tempore do Chile na CELAC.

O encontro, organizado por essa Presidência Pro Tempore junto com a Secretaria-Geral da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), realiza-se em cumprimento do mandato recebido pelos Chefes e Chefas de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos mediante a Declaração de Caracas, de dezembro de 2011, e o Plano de Ação de Caracas de 2012.

O encontro será aberto às 9h30m, na “Sala de la Pinacoteca”, por Carlos Alvarez, Secretário-Geral da ALADI, e pelo Embaixador Adolfo Carafí, Coordenador Nacional e Presidente Pro Tempore da CELAC.

Mediante a reunião procura-se fortalecer a complementaridade e a cooperação entre os mecanismos de integração da região e estreitar a coordenação entre as Presidências e as Secretarias. Para tanto, estabelecer-se-á um processo de diálogo e reflexão entre as Secretarias e a Presidência, respectivamente, que contemple a situação atual da integração de América Latina e o Caribe, bem como a elaboração de propostas de trabalho conjunto e a identificação de propostas e ações para fortalecer o desenvolvimento da CELAC.

Segundo o Secretário-Geral da ALADI, Carlos Álvarez, “a missão é duplamente transcendente; por um lado, trata-se de debater iniciativas, sobretudo no econômico-comercial, que deem conteúdo ao postergado objetivo da unidade latino-americana. E, por outro lado, demonstrar que é possível articular agendas, programas e visões entre os diferentes organismos sub-regionais, superando a fragmentação, a dispersão de esforços e a duplicação de tarefas”.

Participarão todos os organismos de integração regional e sub-regional, entre eles: ALADI, ALBA, AEC, CAN, CARICOM, MERCOSUL, UNASUL, bem como SELA, CAF e CEPAL.

“É verdade que temos uma realidade diversa e modelos de desenvolvimento e de inserção internacional muito diferentes. Mas, precisamente, trabalhar cooperativamente sobre essa pluralidade de opções é o grande desafio da nossa época”, manifestou Álvarez.

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