BANCO MUNDIAL INCENTIVA AUMENTO DA PRODUTIVIDADE NA AMÉRICA LATINA

Ciudade de Panamã, 7 de junho (AFP)- A América Latina deve aumentar a produtividade e a competitividade se quiser manter um crescimento econômico que chegue às camadas mais pobres da população, disse no Panamá o vice-presidente do Banco Mundial (BM) para a região, Hasan Tuluy.

"Se quisermos que a região continue por um caminho de prosperidade que chegue a todos os cidadãos, especialmente aos mais pobres, é preciso manter e aumentar a competitividade", disse Tuluy, vice-presidente para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial.

Tuluy participa da inauguração de uma coletiva sobre como melhorar o clima dos investimentos na América Latina, patrocinado pelo BM.

Segundo Tuluy, para aumentar a produtividade é necessário aumentar o volume e a qualidade do investimento em uma região cuja taxa de investimento se mantém em torno de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), comparado com 30% nos países de mais rápido crescimento da Ásia oriental.

"Os latino-americanos continuam gastando em automóveis, eletrodomésticos e demais bens de consumo e não poupam muito", afirmou.

Segundo o Banco Mundial, o consumo privado representa 67% do PIB da América do Sul e México e 75% da América Central, comparado com uma média de 55% em países similares de outras regiões.

Para Tuluy também é necessário melhorar a qualidade dos investimentos, especialmente em setores de alto valor agregado e em setores com escassa concorrência.

O Banco Mundial estima que em 2013 o crescimento da região será de 3,5%, abaixo da média da década.

<