CONSELHO DO BRICS REÚNE SETORES INDUSTRIAIS NA ÁFRICA DO SUL

Johannesburg, 20 de agosto- O presidente sul-africano Jacob Zuma deve dirigir-se aos participantes do primeiro Conselho de Negócios do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na capital do seu país, Johannesburg.

A reunião do Conselho acontece com membros da indústria e de diferentes empresas dos cinco países que conformam o bloco.

O ministro da Indústria sul-africano Rob Davies e a ministra de Relações Exteriores e Cooperação Maite Nkoana-Mashabane estiveram no primeiro dia da reunião, nesta segunda, acompanhados pelo presidente do Conselho, Patrice Motsepe.

Motsepe disse que a reunião buscaria formas de “trazer uma mudança à qualidade do comércio”. As negociações comerciais intra-BRICS são estimadas em cerca de 360 bilhões de dólares, e deve aumentar para 500 bilhões de dólares até 2015.

Os países do BRICS estão buscando aumentar a industrialização e agregar valor a produtos minerais e agrícolas, disse Davies.

O Conselho vai identificar iniciativas específicas “para aumentar o comércio, os negócios e os laços em manufatura e investimentos entre os países do BRICS e entre o grupo e a África”, declarou Motsepe, antes da reunião.

O magnata da mineração na África do Sul, Patrice Motsepe foi escolhido como presidente do Conselho de Negócios do BRICS, que, junto com o Banco do BRICS, são duas das primeiras instituições oficiais formadas na 5ª Cúpula do BRICS, em Durban, em junho deste ano.

Em um esforço por garantir maior participação da União Africana, o Conselho de Negócios do BRICS também convidou líderes de 19 países africanos para a sua reunião inaugural.

Zuma afirmou, durante a Cúpula em Durban, na África do Sul, que o BRICS oferece uma voz amplificada às economias emergentes, e que os cinco países precisam “consolidar os ganhos da nossa reunião”.

“O fórum BRICS possibilita aos Estados membros a oportunidade de uma voz amplificada pelos interesses políticos, financeiros, econômicos e sociais à volta do crescimento comum e da agenda de desenvolvimento baseada nos nossos valores compartilhados”, disse o presidente sul-africano.

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