UNASUL BUSCARÁ INTEGRAÇÃO EM CÚPULA DE CHEFES DE ESTADO

30 agosto 2013

Fuente: Publicado pela Agencia EFE, vía Google Brasil

Paramaribo, 30 de agosto (EFE)- Os líderes da União de Nações Sul-americanas (UNASUL) estudarão nesta sexta-feira como avançar na integração e dar maior relevância política à organização, em uma cúpula da organização que será realizada pela primeira vez no Suriname e que marca o retorno do Paraguai após mais de um ano de suspensão.

Confirmaram participação na cúpula de Paramaribo, a sétima ordinária da organização, a presidente Dilma Rousseff e os presidentes de Bolívia (Evo Morales), Peru (Ollanta Humala), Paraguai (Horacio Cartes) e Equador (Rafael Correa).

O Suriname, ex-colônia holandesa com pouco mais de meio milhão de habitantes, assumirá no encontro a presidência por um ano, que até lá está nas mãos de Humala, do Peru.

A presidência temporária da UNASUL é revezada por ordem alfabética entre os membros - Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

A UNASUL tem diante de si vários desafios relacionados com a integração de suas respectivas economias e sociedades, por isso a agenda da sexta inclui uma ampla variedade de temas que passam por segurança, infraestrutura e comunicações até identidade cultural e cidadania sul americana, explicou à Agência Efe uma porta-voz da presidência surinamesa.

O presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, adiantou em maio durante a Conferência sobre Recursos Naturais e Desenvolvimento Integral da UNASUL, em Caracas, a intenção de trabalhar por "integração, unidade e cooperação".

"Agora os papéis foram invertidos, graças ao nosso potencial, e temos a confiança de que as nações devem desempenhar liderança na identificação e resolução de muitos problemas globais que nos são impostas", acrescentou.

Às margens do Atlântico, o Suriname faz fronteira a leste com a Guiana Francesa, a oeste com a Guiana (no passado Guiana Britânica) e no sul com o Brasil.