CHANCELER REFORÇA COMPROMISSO DO BRASIL COM SECRETARIA-GERAL IBERO-AMERICANA
30 abril 2014
Fuente: Publicado pela Agencia EFE, vía Terra Brasil
Fuente: Publicado pela Agencia EFE, vía Terra Brasil
Brasilia, 30 de abril (EFE).- A secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, se reuniu ontem com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Fernando Figueiredo, que lhe garantiu o "pleno compromisso" do Brasil com a comunidade formada por América Latina, Espanha, Portugal e Andorra.
Após a reunião com Figueiredo, Grynspan disse à Agência Efe que o ministro "concordou" que a Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) "deve mudar" e que a etapa de cúpulas bienais que começará a partir da próxima cúpula do México representa o momento "ideal" para isso.
Segundo Grynspan, "a América Latina avançou muito tanto no político, como no econômico e no social", e na região surgiram diversos mecanismos de integração, entre os quais citou a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados da América Latina e o Caribe (CELAC).
Em sua opinião, "a SEGIB deve complementar esses organismos e não competir com eles", aos quais entende que deve corresponder o "espaço político" regional próprio da América Latina.
Sobre o papel da Secretaria, considerou que deve concentrar-se mais nos aspectos de cooperação, assim como nas áreas "cultural e de educação e inclusive empresarial", nas quais a SEGIB construiu "um valor que é importante preservar".
Segundo Grynspan, Figueredo "entendeu muito bem essa proposta, a compartilhou e assegurou o pleno compromisso do Brasil" para levá-la adiante na nova etapa que começará após a próxima Cúpula Ibero-Americana do México, que será a última anual.
A secretária ibero-americana considerou que o fim das cúpulas a cada ano será uma espécie de "respiro" para a comunidade e para os próprios chefes de Estado e de governo.
"Os presidentes se reúnem em muitos espaços. Hoje há muitas cúpulas e não podem fazer o papel de reunião em reunião", comentou.
Grynspan também sustentou que a própria SEGIB terá tempo para "trabalhar com mais profundidade" e chegar a cada uma das cúpulas bienais "com coisas muito mais concretas para apresentar aos chefes de Estado".