Moscou, 22 de janeiro (PL)- O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, destacou a importância das relações com a América Latina e falou da importância da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) como fator de unidade no continente.

Em declarações à Prensa Latina, Lavrov afirmou que a CELAC é a primeira organização com caráter universal na região, que reúne todas as nações latino-americanas.

Consideramos importante nossas relações com a América Latina e o Caribe, realizamos muito no plano prático e coisas muito úteis nos últimos anos, expôs o chefe da diplomacia russa na coletiva de imprensa anual com meios nacionais e estrangeiros.

Falou das grandes perspectivas as integração latino-americana dentro da CELAC, que permite harmonizar o processo de complementaridade de todos os estados regionais. "Um processo necessário para todos os países latino-americanos", afirmou.

Estamos interessados em trabalhar nesse formato, de maneira bilateral, mas também multilateral com outras estruturas regionais, e acho que pode ser interessante para outros parceiros, explicou Lavrov.

O chanceler fez referência à visita de seu par cubano, Bruno Rodríguez, a Moscou em maio do ano passado, quando tiveram reuniões muito proveitosas, realçou.

Perguntado a respeito da criação de um mecanismo permanente de consulta com a CELAC, Lavrov recordou que na reunião da troica em Moscou foi analisada essa possibilidade.

Espero que na próxima cúpula da CELAC em Havana seja tomada uma decisão a respeito, e comecemos o trabalho através desse mecanismo, comentou o ministro.

Lavrov também se referiu às relações da Rússia com outras organizações regionais, como a Unasul e o Mercado Comum do Sul, reafirmando que Moscou está disposto a preparar um memorando de interação com o Sistema de Integração Centro-americana (SICA).

Temos perspectivas muito boas de cooperação com o Mercorsul, parecidas aos mecanismos estabelecidos com a Bielorússia e o Cazaquistão, considerou o titular russo.

Com o Paraguai, agregou, assinamos um acordo de isenção visado, e já são 11 os países da região com os quais existe um convênio dessa natureza. Estou convencido que, em um futuro próximo, todo o território da CELAC será de livre trânsito para os cidadãos russos, expressou o chanceler.

Em declarações anteriores a esta agência, Lavrov qualificou como muito produtivos os contatos políticos com a América Latina durante 2013, inclusive no mais alto nível.

Valorizou as perspectivas de cooperação e de diálogo com os membros da CELAC, em particular, um foro aglutinador de 33 países com uma população de mais 500 milhões de habitantes.

Lavrov caracterizou a América Latina não só como uma região atraente para outros sócios estrangeiros, mas também como um território em que cresce cada vez mais rápido e com fortes aspirações de independência, afirmando que é uma postura não muito comum hoje nos assuntos internacionais.

Moscou, 22 de janeiro (PL)- O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, destacou a importância das relações com a América Latina e falou da importância da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) como fator de unidade no continente.

Em declarações à Prensa Latina, Lavrov afirmou que a CELAC é a primeira organização com caráter universal na região, que reúne todas as nações latino-americanas.

Consideramos importante nossas relações com a América Latina e o Caribe, realizamos muito no plano prático e coisas muito úteis nos últimos anos, expôs o chefe da diplomacia russa na coletiva de imprensa anual com meios nacionais e estrangeiros.

Falou das grandes perspectivas as integração latino-americana dentro da CELAC, que permite harmonizar o processo de complementaridade de todos os estados regionais. "Um processo necessário para todos os países latino-americanos", afirmou.

Estamos interessados em trabalhar nesse formato, de maneira bilateral, mas também multilateral com outras estruturas regionais, e acho que pode ser interessante para outros parceiros, explicou Lavrov.

O chanceler fez referência à visita de seu par cubano, Bruno Rodríguez, a Moscou em maio do ano passado, quando tiveram reuniões muito proveitosas, realçou.

Perguntado a respeito da criação de um mecanismo permanente de consulta com a CELAC, Lavrov recordou que na reunião da troica em Moscou foi analisada essa possibilidade.

Espero que na próxima cúpula da CELAC em Havana seja tomada uma decisão a respeito, e comecemos o trabalho através desse mecanismo, comentou o ministro.

Lavrov também se referiu às relações da Rússia com outras organizações regionais, como a Unasul e o Mercado Comum do Sul, reafirmando que Moscou está disposto a preparar um memorando de interação com o Sistema de Integração Centro-americana (SICA).

Temos perspectivas muito boas de cooperação com o Mercorsul, parecidas aos mecanismos estabelecidos com a Bielorússia e o Cazaquistão, considerou o titular russo.

Com o Paraguai, agregou, assinamos um acordo de isenção visado, e já são 11 os países da região com os quais existe um convênio dessa natureza. Estou convencido que, em um futuro próximo, todo o território da CELAC será de livre trânsito para os cidadãos russos, expressou o chanceler.

Em declarações anteriores a esta agência, Lavrov qualificou como muito produtivos os contatos políticos com a América Latina durante 2013, inclusive no mais alto nível.

Valorizou as perspectivas de cooperação e de diálogo com os membros da CELAC, em particular, um foro aglutinador de 33 países com uma população de mais 500 milhões de habitantes.

Lavrov caracterizou a América Latina não só como uma região atraente para outros sócios estrangeiros, mas também como um território em que cresce cada vez mais rápido e com fortes aspirações de independência, afirmando que é uma postura não muito comum hoje nos assuntos internacionais.